Geografia
EXERCÍCIOS PARA RECUPERAÇÃO
ATIVIDADE 1: Transformação das paisagens naturais e antrópicas.
https://forms.gle/ndKz1LwKkqcTanjg8
ATIVIDADE 2: LOCALIZAÇÃO/ COORDENADAS GEOGRÁFICAS
https://forms.gle/gVoLFmiJn39Z5bhn7
ATIVIDADE 3: ESCALA/ MAQUETES
A nível de conhecer os aplicativos existente, aprendam a entrar e interagir com os sites do Google Earth, abaixo o link.
Google Earth
(fotografias aéreas ou imagens de satélite).
Disponível em:
Acesso em: 16 mar. 2020.
SP 462 anos: como a cara da cidade mudou ao longo do tempo - Uma seleção de imagens que mostra as mudanças que ocorreram ao longo dos anos na capital paulista (reportagem). Disponível em: https://exame.abril.com.br/brasil/sp-462-anos-como-a-cara-da-cidade-mudou-ao-longo-do-tempo/ Acesso em: 16 mar. 2020.
Atividade escreva quais foram as mudanças encontradas de acordo com o ano que aparece em cada foto da cidade de São Paulo?
Quais as mudanças mais relevantes para o crescimento econômico da cidade?
Caros alunos vamos relembrar nosso primeiro bimestre onde estudamos sobre paisagem, localização, coordenadas geográficas.
O texto abaixo já temos no caderno, quem ainda não tem essa é a oportunidade de ter o conteúdo.
Obs: Essa aula está vinculada a 1ªaula de geografia para os 6ºs do centro de mídias que se encontra no youtube, facebook, na data do dia 05/05/2020 às 8:15 às 9:00hs.
PAISAGEM
A paisagem é formada por elementos naturais e humanos.
Paisagem é tudo o que observamos em determinado momento. Por exemplo, o relevo, os objetos e os seres vivos presentes em um lugar.
Os elementos naturais são formados pela ação da natureza, como rios, vegetação, montanhas, vulcões, oceanos, solos, entre outros.
Os elementos humanos ou culturais são produzidos pelos seres humanos, como casas, edifícios, escolas, hospitais, ruas, estradas, pontes, plantações, aeroportos, entre outros.
As paisagens transformam-se continuamente, como resultado da interação entre a ação da natureza e a ação humana.
LUGAR
Lugar é o espaço em que vivemos e nos relacionamos com as outras pessoas. Nele estão nossa casa, escola, as ruas por onde passamos. É no lugar que compartilhamos nossas alegrias e tristezas e também aprendemos as normas da sociedade da qual fazemos parte.
Com as mudanças constantes na sociedade e em suas construções, podemos observar que existem os Patrimônios Históricos: as construções do presente guardam marcas do passado, revelando muito sobre a época em que foram realizadas. Essas construções se tornam patrimônios históricos e passam a ser protegido e preservado pelos órgãos públicos.
Quando um elemento cultural é considerado patrimônio histórico cultural por algum órgão ou entidade especializado no assunto, dizemos que ele foi “tombado” como patrimônio. Podem ser bens considerados patrimônio histórico cultural: obras de artes plásticas (pinturas, esculturas. ilustrações, tapeçarias e artefatos artísticos históricos em geral); construções e conjuntos arquitetônicos (cidades, casas, palácios, casarões, jardins, monumentos); festas e festividades; músicas; elementos culinários, entre outros representantes das diversas culturas ainda existentes ou que já existiram no mundo.
Exemplos de patrimônios históricos: Centro Histórico de Salvador (Bahia), Parque Nacional Serra da Capivara (Piauí), Brasília (Distrito Federal), Estação da Luz (São Paulo), Igreja Catedral de São Miguel Paulista (São Paulo) etc.
Assistam o vídeo abaixo e coloquem no papel o que identificou nas mudanças e transformações na cidade.
https://www.youtube.com/watch?v=M3HDz4-665c&feature=youtu.be
As cidades se transformam com o passar do tempo
PAISAGEM NATURAL
http://www.jfsc.jus.br/ambiental/opiniao/imagens/pantanal.jpg
PAISAGEM HUMANIZADA OU MODIFICADA
https://blogdohiellevy.com.br/wp-content/uploads/manaus-768x468.jpg
Patrimônio Histórico – Brasília
Vocês devem sempre acompanhar as aulas de Geografia no Centro de Mídias de SP, elas acontecem geralmente às quintas feiras, sextas feiras das 07h30min as 09h.
HABILIDADE: (EF06GE29*) Relacionar as características do processo de urbanização com a ocorrência de desastres socioambientais (inundações, enchentes, rompimento de barragens, deslizamentos de encostas, incêndios, erosão entre outros) em diferentes lugares.
PREVENÇÃO DE RISCOS DE DESLIZAMENTOS EM ENCOSTAS
Os principais fenômenos relacionados a desastres naturais no Brasil são os deslizamentos de encostas e as inundações, que estão associados a eventos pluviométricos intensos e prolongados, repetindo-se a cada período chuvoso mais severo. Apesar de as inundações serem os processos que produzem as maiores perdas econômicas e os impactos mais significativos na saúde pública, são os deslizamentos que geram o maior número de vítimas fatais.
Os deslizamentos de encostas são fenômenos naturais, que podem ocorrer em qualquer área de alta declividade, por ocasião de chuvas intensas e prolongadas.
Nas cidades brasileiras, marcadas pela exclusão sócio-espacial que lhes é característica, há um outro fator que aumenta ainda mais a frequência dos deslizamentos: a ocupação das encostas por assentamentos precários, favelas, vilas e loteamentos irregulares. A remoção da vegetação, a execução de cortes e aterros instáveis para construção de moradias e vias de acesso, a deposição de lixo nas encostas, a ausência de sistemas de drenagem de águas pluviais e coleta de esgotos, a elevada densidade populacional e a fragilidade das moradias aumentam tanto a frequência das ocorrências como a magnitude dos acidentes.
FIGURA
Deslizamento de encosta
URBANIZAÇÃO E DESASTRES SOCIOAMBIENTAIS
Intervenções antrópicas, tais como desmatamentos, cortes, aterros, alterações nas drenagens, lançamento de lixo e construção de moradias, entre outros.
DESASTRE
É o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo ser humano, sobre um ecossistema (vulnerável), causando danos humanos, materiais e/ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais.
Segundo o Inpe, os desastres são conceituados como o resultado de eventos adversos que causam grandes impactos na sociedade, sendo distinguidos principalmente em função de sua origem, isto é, da natureza do fenômeno que o desencadeia. A Defesa Civil no Brasil, obedecendo as normativas da Política Nacional de Defesa Civil, classifica os desastres como naturais, humanos e mistos. Basicamente, a diferença nessa conceituação está na participação direta ou não do homem. Simplificando a análise, os desastres podem ser distinguidos como humanos e naturais.
Como fenômenos naturais comuns que podem resultar em desastres naturais, pode-se citar: ciclones, dilúvios, deslizamentos de terra, endemias, epidemias, pandemias, erosão, erupção vulcânica, ciclone tropical (furacão, tufão), incêndio florestal, inundação, queda de meteoro, tempestades (gelo, granizo, raios), tornado, tsunami, terremoto.
Biológicos: epidemias e infestações por insetos;
Geofísicos: terremotos, vulcão e tsunamis, deslizamentos e erosão;
Climatológicos: secas temperaturas extremas e incêndios;
Hidrológicos: inundações e enchentes;
Meteorológicos: tempestades e furações.
Dinâmica externa: inundações e enchentes, escorregamentos de solos e/ou rochas e tempestades;
Dinâmica interna: fraca atividade na ocorrência de tremores que, em sua maioria, são de baixa magnitude na escala Richter.
Desastres associados predominantemente aos escorregamentos de encostas, inundações, erosão acelerada e tempestades (ventanias, raios e granizo).
Enchentes e inundações ocorrem em todo estado, ao longo dos principais cursos d’água.
RISCO
É a probabilidade de ocorrer consequências danosas ou perdas esperadas (mortos, feridos, edificações destruídas e danificadas, entre outros) como resultado de interações entre um perigo natural e as condições de vulnerabilidade local.
DEFESA CIVIL: SMS (40199)
OS SETORES DA ECONOMIA E SUAS INFLÊNCIAS SOCIOESPACIAIS
HABILIDADE: (EF06GE18*) Caracterizar as atividades primárias, secundárias e terciárias e analisar as transformações espaciais, econômicas, culturais, políticas e ambientais em diferentes lugares.
O que é o conceito de economia?
Economia. O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei), que juntos fica “regras da casa (lar)”. Sendo a ciência social que estuda a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços. Logo, tudo o que um ser humano necessita para seu desenvolvimento e comportamento.
Setor Primário
O setor primário é o responsável pela extração de recursos provenientes da natureza. É o setor que explora o meio ambiente para produzir itens para o consumo ou que serão vendidos. Extração de petróleo, agricultura, extrativismo vegetal e animal, pesca e pecuária são as atividades de destaque do setor primário.
Antes, o setor primário não dispunha de grandes tecnologias para as colheitas, o que permitia a maior empregabilidade de pessoas. Hoje, com o desenvolvimento tecnológico, muitas máquinas e tratores substituem o trabalho humano. Depois da terceira revolução industrial, a produção cresceu e o aproveitamento melhor dos solos também.
Setor secundário
O setor secundário é o que abrange as fábricas e indústrias. Gera muitos lucros, pois age como intermediador em relação à produção dos bens que serão distribuídos posteriormente em larga escala no mercado.
É o setor dominado pelas indústrias, mas que também se responsabiliza pelo fornecimento de água e eletricidade e pela construção civil, além de promover exportações que podem resultar em lucros significativos para a economia de um país.
Carros, alimentos industrializados e roupas são alguns dos produtos gerados a partir do setor secundário. Ele pode ser dividido em três tipos de indústrias:
- Indústria de bens de consumo: é a parte da indústria responsável por montagem de produtos duráveis ou não duráveis em sua fase final.
- Indústria de base: é a parte da indústria responsável por produzir outras máquinas e produtos que serão utilizados em outros tipos de indústria.
- Indústria extrativa: é a parte da indústria que auxilia na extração de recursos naturais do setor primário.
Setor terciário
O setor terciário é o que se refere ao comércio a aos serviços. É o setor mais firmado nos países desenvolvidos, pois é o grande responsável pelo desenvolvimento econômico e também é o que mais cresce nos países emergentes.
Os serviços que são prestados existem para suprir as necessidades da sociedade e estão divididos em diversas funções e áreas, como: educação, transportes, administração, comércio de varejo, comércio de atacado, correios, comunicação, alimentação, aluguel, imóveis, saúde, limpeza, serviços sociais, agências de turismo, serviços de lazer, esportes, cultura e muitos outros.
• O setor primário é o mais vulnerável de todos os setores da economia, pois depende muitas vezes do clima para se desenvolver melhor.
• O PIB (produto interno bruto) do Brasil é analisado de acordo com a agricultura, as indústrias e os serviços.
LINGUAGEM CARTOGRÁFICA
HABILIDADE: (EF06GE20*) Reconhecer a importância da Cartografia como uma forma de linguagem para representar fenômenos nas escalas local, regional e global.
HABILIDADE: (EF06GE25*) Analisar os tipos de produtos do Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informações Geográficas (SIG), Sistema de Posicionamento Global (GPS) e Cartografia Digital e relacionar com a produção imagens de satélite e mapas digitais entre outros.
Cartografia: A palavra cartografia tem origem na língua portuguesa, tendo sido registrada pela primeira vez em 1839 numa correspondência, indicando a ideia de um traçado de mapas e cartas.
Hoje entendemos cartografia com a representação geométrica plana, simplificada e convencional de toda a superfície terrestre ou de parte desta, apresentada por meio de mapas, cartas e plantas.
Conjuntos de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas.
Visa à elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão gráfica ou representação de objetos elementos e fenômenos.
MAPA: Representação no plano dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de toda ou de parte da superfície da Terra.
**ACONSELHO LER A POSTILA QUE DARÁ UM ENTENDIMENTO MELHOR SOBRE O TEMA – GEOGRAFIA 1 E 2 BIMESTRE.
ELEMENTOS , ORIENTAÇÃO E PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA PARTE 1
HABILIDADE: (EF06GE22*) Distinguir os elementos do mapa, tais como título, legenda, escala, orientação, projeção, sistema de coordenadas, fontes de informação entre outros em diferentes representações cartográficas.
ESCALA: Indica a relação matemática entre o espaço real e a representação desse espaço no mapa. A escala pode ser representada numérica ou graficamente.
A escala numérica indica a relação entre as dimensões do espaço real e do espaço representado, por meio de uma proporção numérica.
Ex: Numa escala 1:100 000, 1 centímetro medido no mapa representa uma distância de 100 000 centímetros ou 1 quilômetro na superfície terrestre.
A escala gráfica é representação gráfica de distâncias do terreno sobre uma linha reta graduada.
ROSA DOS VENTOS: A rosa dos ventos é a representação gráfica das direções e foi criada para facilitar a orientação no espaço geográfico. É assim chamada por indicar as diversas direções que o vento pode tomar.
Figura
https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/RosaVentos/rosa2.jpg
ELEMENTOS , ORIENTAÇÃO E PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA PARTE 2
HABILIDADE: (EF06GE22*) Distinguir os elementos do mapa, tais como título, legenda, escala, orientação, projeção, sistema de coordenadas, fontes de informação entre outros em diferentes representações cartográficas.
PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA
-
Representa nas formas matemáticas e/ou geométricas a superfície terrestre em um plano a ideia de seu autor.
-
Encontramos diversas projeções e de vários tipos e formas em diferentes assuntos.
Os paralelos são linhas horizontais imaginárias que circundam a Terra no sentido leste-oeste e se encontram paralelas à linha do equador.
Alinha do equador é o principal paralelo e divide o planeta em dois hemisférios, o Hemisfério norte, ou Setentrional, e o Hemisfério Sul, ou Meridional.
Há outros paralelos que também são geograficamente importantes: Círculo Polar Ártico, Trópico de Câncer, Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico.
Os meridianos são linhas verticais imaginárias traçadas de um polo ao outro, de norte a sul. Eles são estabelecidos a partir do Meridiano de Greenwich, que divide a Terra em dois hemisférios: o Hemisfério Leste, ou Oriental, e o Hemisfério Oeste, ou Ocidental.
Latitude é a distância entre um ponto qualquer da superfície terrestre e a linha do equador. Como a Terra é Esférica, essa distância é medida em graus, minutos e segundos. A latitude varia de 0º, na linha do equador, até 90º a Norte ou 90º a Sul.
Longitude é a distância entre um ponto qualquer na superfície terrestre e o Meriano de Greenwich. Também é medida em graus, minutos e segundos e varia de 0º, em Greenwich, a 180º a oeste ou 180º a leste desse meridiano.
CARTOGRAFIA TEMÁTICA
Esta tem como objetivo gerar a representação das informações geográficas referentes a um ou vários fenômenos (físicos ou sociais) de todo o planeta ou de uma parte dele. Como exemplo de mapas temáticos, podemos citar os geológicos, de vegetação, climáticos, entre outros.
BASE CARTOGRÁFICA
Conjunto de dados geoespaciais de referência, estruturados em bases, permitindo uma visão integrada do território.
MAPAS
- Mapa – representação do espaço;
- Croqui – representação do espaço sem uma preocupação científica.
ELEMENTOS DO MAPA
- Título, escala, legenda, orientação, fonte, coordenadas geográficas.
MAPAS TEMÁTICOS
- Mapas que representam por meio da espacialização algum critério preestabelecido.
As legendas e os símbolos são bastante utilizados.
MAPAS TOPOGRÁFICOS
- Denomina-se mapa topográfico uma variedade de mapas de larga escala que se caracterizam pela detalhada representação do relevo, principalmente por meio de curvas de nível, porém, em tempos passados, várias técnicas foram utilizadas.
SUPERFÍCIE TERRESTRE
Superfície terrestre é a denominação para a parte mais externa da crosta terrestre, é a porção onde o ser humano habita.
- Terras imersas;
- Terras emersas.
GLOBO TERRESTRE
- Representação em escala reduzida;
- Representa a superfície terrestre da maneira mais fiel que o Planisfério;
- Não nos permite estudar todos os fenômenos da Terra.
FORMAS DE ORIENTAÇÃO
Durante o dia, temos a impressão de que o Sol nasce de um lado, chamado de nascente ou oriente, move-se pela esfera celeste e, finalmente, se põe do outro lado, chamado poente ou ocidente. Um observador na Terra não percebe o movimento da Terra ao redor do Sol. Aparentemente, ele vê o Sol girando ao redor da Terra.
A difusão e aplicação da milenar arte de mapear a superfície terrestre e os diferentes fenômenos, hoje, conta com o apoio do Sistema de Posicionamento Global (GPS), a internet com os inúmeros aplicativos de mapeamento e rotas, softwares, smartphones, tablets, notebooks, imagens de satélites, bancos de dados, entre outras. Nesse sentido, pensando em determinar a localização mais precisa, alguns aparelhos foram utilizados para identificar, localizar e orientar as posições e caminhos traçados pelos seres humanos em seus diferentes percursos sobre a superfície terrestre. Os instrumentos mais conhecidos são a Rosa-dos-Ventos, a Bússola e, mais recentemente, o GPS.
Este sistema foi projetado para fornecer o posicionamento instantâneo e a velocidade de um ponto na superfície terrestre ou próximo dela, através das coordenadas geográficas. O GPS é baseado numa constelação de 24 satélites, distribuídos por seis órbitas em torno da Terra. A altitude da órbita, 20 200 km, foi calculada de modo que cada satélite passe sobre o mesmo ponto da Terra num intervalo e 24 horas. O GPS pode ser aplicado em vários ramos de atividade, nos quais a localização geográfica seja uma informação necessária. Foi originalmente concebido para ser utilizado nas navegações aérea, marítima e terrestre, e também para a localização de expedições exploradoras. Tornou-se importante instrumento para a realização de levantamentos topográficos e geodésicos, demarcação de fronteiras, unidades de conservação e terras indígenas, implantação de eixos rodoviários, bem como para o monitoramento de caminhões de cargas, carros ou qualquer outro tipo de transporte. O IBGE opera uma rede de estações GPS (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo) permanentes composta por nove estações, sendo, portanto, uma ferramenta de suporte para a utilização desta tecnologia no Brasil e o principal elo de ligação com os sistemas de referência internacionais.
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Departamento de Cartografia; Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais.
Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv44152_cap2.pdf Acesso em: 09 nov. 2019. Imagem 16 – Constelação de satélites. Fonte: Wikimedia Commons/ NOAA. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/e/e2/GPS-constellation-3D-NOAA.jpg> Acesso em: 09 abr. 2019.
Sensoriamento Remoto
O sensoriamento remoto é a técnica de obtenção de informações cerca de um objeto, área ou fenômeno localizado na Terra, sem que haja contato físico com o mesmo. As informações podem ser obtidas através de radiação eletromagnética, gerada por fontes naturais (sensor passivo), como o Sol, ou por fontes artificiais (sensor ativo), como o radar. São representadas na forma de imagens, sendo mais utilizadas, atualmente, aquelas captadas por sensores ópticos orbitais localizados em satélites.
Os satélites, girando numa órbita em torno da Terra, levam consigo um sensor capaz de emitir e/ou receber a energia eletromagnética refletida da Terra. As imagens orbitais possibilitam muitas aplicações, como o mapeamento e a atualização de dados cartográficos e temáticos, a produção de dados meteorológicos e a avaliação de impactos ambientais.
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Departamento de Cartografia; Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv44152_cap2.pdf> Acesso em: 09 nov. 2019.
DIFERENTES GRUPOS SOCIAIS NA PRODUÇÃO DA PAISAGEM
Texto 1
Como são definidos e quem são os povos e comunidades tradicionais (PCTs)? De acordo com o estabelecido pelo Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 200718, os PCTs são: Grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição. Há uma grande sociodiversidade entre os PCTs do Brasil; entre eles estão os Povos Indígenas, Quilombolas, Seringueiros, Castanheiros, Quebradeiras de coco-de-babaçu, Comunidades de Fundo de Pasto, Faxinalenses, Pescadores Artesanais, Marisqueiras, Ribeirinhos, Varjeiros, Caiçaras, Praieiros, Sertanejos, Jangadeiros, Ciganos, Açorianos, Campeiros, Varzanteiros, Pantaneiros, Geraizeiros, Veredeiros, Caatingueiros, Retireiros do Araguaia, entre outros.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente – FAQs – Desenvolvimento Rural – Povos e Comunidades Tradicionais. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/perguntasfrequentes.html?catid=16>. Acesso em: 22 out. 2019.
Imagem 1 – Parque Indígena do Xingu. Fonte: Commons Wikimédia. Disponível em: <https://commons.wikimedia. org/wiki/File:Parque_Ind%C3%ADgena_do_Xingu.jpg>. Acesso em: 2 set. 2019.
Imagem 2 – Quilombolas, em Ubatuba (litoral norte de São Paulo). Fonte: USP/Imagens (Foto: Marcos Santos/USP Imagens). Disponível em: <http://www.imagens.usp.br/?p=12974>. Acesso em: 2 set. 2019.
Fonte: Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais – Presidência da República Casa Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/ d6040.htm>. Acesso em: 23 out. 2019.
Texto 2
Imagina-se que a maior parte dos indígenas está na Amazônia, mas está, de fato, nas regiões Nordeste e Sudeste. Os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país. A maior parte dessa população distribui-se por milhares de aldeias, situadas no interior de 723 Terras Indígenas, de norte a sul do território nacional.
Fonte: Povos Indígenas no Brasil/Instituto Socioambiental. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Quem_s%C3%A3o>. Acesso em: 22 out. 2019.
Texto 3
As comunidades quilombolas são grupos étnicos – predominantemente constituídos pela população negra rural ou urbana –, que se autodefinem a partir das relações específicas com a terra, o parentesco, o território, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias. Estima-se que em todo o País existam mais de três mil comunidades quilombolas.
Fonte: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Disponível em: <http://www.incra.gov.br/quilombola>. Acesso em: 22 out. 2019.
MAPAS DE BASE E TEMÁTICOS
Mapas são representações do espaço geográfico, mapas são usados para localizar, mas também passam informações de vários tipos relevo, população, agricultura, etc.
São Elementos do mapa
Título: Determina o local representado e o tipo de mapa;
Escala: Medida utilizada (proporção entre as dimensões reais e o espaço cartografado, além das distâncias);
Legenda: indica o significado dos símbolos presentes no mapa;
Orientação: indicação do norte;Fonte: de onde veio a informação;
Coordenadas geográficas: valores que indicam a posição de um lugar na superfície da Terra.
CLIMA
CLIMA é um estado duradouro do ambiente atmosférico, e está ligado a um padrão geral das condições meteorológicas.
Exemplos: variações anuais de temperatura, umidade, pressão atmosférica e ventos.
Há três tipos de clima no país: equatorial, tropical e temperado. O clima equatorial abrange boa parte, englobando principalmente a região da Floresta Amazônica, onde chove quase diariamente e faz muito calor. O clima tropical, por sua vez, varia de acordo com a região, mas também é quente e com chuvas menos regulares. O Sul do Brasil é a região mais fria do país. Nela, predomina o clima temperado que, no inverno, pode atingir temperaturas inferiores a zero grau e até ocorrer neve.
LITOSFERA
A litosfera é a parte mais externa da Terra. É uma camada rochosa, que varia de espessura nas regiões montanhosas e nas grandes profundidades marinhas, formada pela crosta (terrestre e oceânica) e pela parte externa do manto superior.
ESTRUTURA DINÂMICA DA TERRA
É baseada em características de rigidez. Desta forma, a Terra pode ser dividida em:
Litosfera
Astenosfera
Mesosfera
Núcleo
Os agentes formadores do relevo são responsáveis por um processo contínuo e dinâmico na transformação morfológica, sendo classificados em agentes internos (tectonismo, abalos sísmicos e vulcanismo) e agentes externos (vento, chuvas, neve, alternâncias de temperatura, seres vivos, etc.).
Bacia Hidrográfica
As bacias hidrográficas são áreas do território ou de uma região compostas por um rio principal e seus afluentes, que escoam para o mesmo curso d’água, abastecendo-o. Elas são separadas por estruturas do relevo, como morros, serras, picos e chapadas. As águas são direcionadas pela topografia do terreno. As formas do relevo levam cursos de água menores, como riachos, córregos e rios pequenos, a abastecerem os rios maiores. Geralmente, o nome da bacia hidrográfica leva o mesmo nome do rio principal.
As bacias possuem a seguinte estrutura: nascente, rio principal, divisores de águas, afluentes e foz. Esses elementos juntos drenam as águas da bacia para uma bacia maior ou para o oceano. As principais bacias hidrográficas do Brasil são as do Amazonas, Tocantins-Araguaia, Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e do São Francisco. Juntas elas englobam 80% do território nacional.
O que é uma bacia hidrográfica?
Bacia hidrográfica é um termo utilizado para caracterizar uma porção do território delimitada, drenada por um rio principal e seus afluentes. As águas da bacia hidrográfica escoam no mesmo sentido e vão em direção à porção mais baixa da área topográfica, seguindo o padrão do relevo.
Essas áreas são elementos naturais de extrema importância para o meio natural, pois são responsáveis pela manutenção dos biomas brasileiros e mundiais, além de dar base para o desenvolvimento das atividades econômicas ligadas ao setor primário da economia, como a pecuária e a agricultura.
O que separa uma bacia hidrográfica de outra são os divisores de água, que são estruturas do relevo, como morros, serras, chapadas ou picos, que definem o padrão de drenagem das águas da chuva ou nascentes, ou seja, determinam por meio da topografia para onde essas águas escoarão.
Elementos de uma bacia hidrográfica
As bacias hidrográficas possuem alguns elementos básicos, que também são chamados de estruturas da bacia. São eles: nascente, rio principal, divisor de águas, afluentes e foz ou exutório.
Veja a definição de cada elemento da bacia:
Nascente:
Local onde se inicia uma bacia hidrográfica. Geralmente é o ponto mais elevado do relevo e também onde se encontra a principal nascente do rio que dá nome à bacia.
Rio principal:
Rrio de maior volume e extensão da bacia. Recebe águas dos rios menores que têm função de abastecê-lo.
Divisor de águas:
Estruturas do relevo que têm o papel de dividir as áreas das bacias. Normalmente são morros, serras, picos, montanhas ou outras estruturas elevadas do relevo.
Afluentes:
Consistem nos rios menores que deságuam no rio principal e têm a função de abastecer esse rio maior.
Foz:
É o final da bacia e o local onde as águas encontram o oceano ou deságuam em uma bacia hidrográfica maior. É também conhecida cientificamente como exutório. Pode ser do tipo estuário ou delta.
Qual a função de uma bacia hidrográfica?
A função de uma bacia hidrográfica é determinada pelo uso que é feito de suas águas, ou seja, depende do lugar onde a bacia se encontra e, automaticamente, das atividades desenvolvidas na região. A função primária da água consiste no abastecimento, que é o uso das águas na cidade e no campo para consumo humano.
Porém, o uso mais comum da água no Brasil está na irrigação. Essa atividade consome a maior quantidade de água no território brasileiro, pois somos um dos países com a maior área plantada no mundo e direcionamos grande parte dos recursos hídricos para essa atividade econômica. A indústria consome também grande parcela de água no país. Atividades industriais como processamento, lavagem e produção de alimentos industrializados são as que mais gastam esse recurso.
Sistema de irrigação de plantas na agricultura moderna.
Há destaque também para a produção de eletricidade hidráulica ou hidroeletricidade. O país é um dos principais produtores de energia elétrica hidráulica do mundo, e a produção demanda grandes áreas alagadas. Todas as doze regiões hidrográficas do Brasil possuem potencial, mas a região da Bacia da Amazônia merece destaque pelos seus 209.000 m³ de água, quase 60 vezes mais água que o segundo maior rio do mundo, o Rio Nilo.
Tipos de bacias hidrográficas
Nem todas as bacias hidrográficas são iguais, diferenciando-se no tamanho, no perfil do relevo, na estrutura territorial e até mesmo nas suas funções. Os tipos de bacias hidrográficas são definidos pelo destino das águas dessa bacia. Existem vários padrões de drenagem das águas dos rios, que se direcionam a vários lugares.
Vamos identificar quais são os tipos de bacias hidrográficas e o perfil de drenagem dessas águas.
Exorreicas:
Aquelas bacias que as águas escoam diretamente para o mar; são as mais comuns no Brasil.
Endorreicas:
Aquelas bacias que as águas deságuam em lagos, lagoas ou em algum mar fechado.
Arreicas:
Aquelas bacias onde as águas não se direcionam a um lugar específico, perdendo-se no meio do caminho, podendo evaporar ou infiltrar no solo.
Criptorreicas:
Bacias que se direcionam ao interior da Terra, alimentando, assim, lagos, cavernas, grutas e rios subterrâneos.
Bacias hidrográficas do Brasil
Veja:
https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/2020/06/regioes-hidrograficas.jpg
Mapa das regiões hidrográficas brasileiras
O Brasil é um país conhecido pelas suas riquezas naturais hídricas. O país possui, segundo o IBGE, 12 áreas ou regiões hidrográficas. As mais importantes são: Amazonas, Tocantins-Araguaia, Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e São Francisco. Juntas elas englobam 80% do território brasileiro.
Bacia do Rio Amazonas:
É a maior bacia do mundo, cobrindo quase 45% do território brasileiro. Abrange territórios de mais oito países além do Brasil. São eles: Suriname, Guiana, Guiana Francesa, Venezuela, Bolívia, Colômbia, Peru e Equador. Além disso, está em sete estados brasileiros: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará e Mato Grosso. O nome da bacia é o mesmo nome do maior rio presente nela, o Rio Amazonas, considerado o maior rio do mundo tanto em extensão territorial quanto em volume. Esse rio possui um enorme potencial para a geração de energia e abastecimento para o Brasil e mundo.
Bacia do Rio Paraná:
É formada pelo Rio Paraná e seus afluentes, como os rios Tietê, Paranapanema e Iguaçu. Está presente nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal. Ela é a segunda em potencial hidrelétrico do Brasil, e várias usinas hidrelétricas estão nessa região, entre eles a de Itaipu, atualmente a maior do mundo.
Bacia do Rio Tocantins-Araguaia:
É a maior bacia hidrográfica totalmente brasileira e comporta dois grandes mananciais de água, o Rio Tocantins (rio principal) e o Rio Araguaia (principal afluente). Está presente em seis estados: Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal. É a terceira em potencial hidrelétrico do país e abriga a usina de Tucuruí, uma das maiores do Brasil.
Bacia do Rio Uruguai:
Tem como principal rio o Uruguai, que marca a divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Também separa Brasil e Argentina, bem como Argentina e Uruguai. A bacia tem um importante potencial de transporte.
Bacia do Rio São Francisco:
É a principal bacia da região Nordeste do Brasil, sendo usada para abastecimento, transporte, agricultura e geração de energia. Consiste no único rio perene que atravessa essa região. O Rio São Francisco, além de importância econômica e social, carrega também forte valor cultural para o Nordeste brasileiro. Abrange sete estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal.
Bacia Atlântico Nordeste Ocidental:
Localizada em quase todo o território do Maranhão e uma pequena parcela do Pará, a bacia tem seu aproveitamento preponderante para o abastecimento urbano. Seu principal afluente é o Rio Pidaré e o Rio Balseiro, no Maranhão.
Bacia Atlântico Nordeste Oriental:
Localiza-se no semiárido brasileiro, sendo caracterizada por apresentar grandes períodos de estiagem. Essa é a região hidrográfica com a menor disponibilidade hídrica do Brasil. Abrange os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Estão entre os principais rios da região o Rio Conceição (CE) e o Rio Piranhas (RN).
Bacia do Parnaíba:
Também localizada na região do semiárido, a bacia ocupa três estados brasileiros: Ceará, Piauí e Maranhão. Seu principal afluente é o Parnaíba e o uso central das águas é para a irrigação.
Bacia do Atlântico Leste:
Está presente nos estados da Bahia, Minas Gerais, Sergipe e Espírito Santo. Um dos principais rios é o São Matheus (ES). Suas águas são aproveitadas para a irrigação, abastecimento urbano e indústria.
Bacia do Atlântico Sudeste:
Está presente nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Essa é a região brasileira com maior índice de urbanização, portanto o uso da água é direcionado à atividade urbana, industrial e de produção agrícola, como a pecuária e irrigação. Destaque para o Rio Doce (ES) como sendo um dos principais
Bacia Atlântico Sul:
Abrange os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O uso das águas é direcionado à irrigação, abastecimento e pecuária. Destaque para o Rio Nhindiaquara (PR) como um dos principais rios da bacia.
Veja também:
Constituição do Solo
Constituído essencialmente por matéria mineral e orgânica (fração sólida), água (fração líquida) e ar (fração gasosa) o solo é, por este motivo, considerado um sistema trifásico. As proporções de cada constituinte variam, principalmente, de acordo com a natureza deste.
A matéria orgânica do solo é constituída por restos de plantas e outros organismos, em estado mais ou menos avançado de decomposição, acumulando principalmente na superfície. A água e o ar do solo ocupam os espaços existentes entre as partículas terrosas e entre agregados de partículas. O ar ocupa os espaços não preenchidos pela água e a quantidade de água é variável em razão da precipitação e irrigação, à textura, estrutura, relevo e teor em matéria orgânica, podendo estar associada a uma grande variedade de substâncias.
O solo é o resultado de mudanças ocorridas nas rochas – denominadas intemperismo. Ações dos ventos, chuvas e organismos vivos (processos físicos, químicos e biológicos) são os responsáveis por este lento processo – calcula-se que cada centímetro do solo se forma em intervalo de tempo de 100 a 400 anos. As condições climáticas existentes são a principal influência das características de cada solo.
A análise do perfil do solo, ou seja: as parcelas horizontais que o constituem desde sua origem até a superfície - local da ação do intemperismo, é um referencial para entendermos a constituição e intemperismos que sofreu. Ao nos referirmos ao perfil do solo, devemos considerar 5 parcelas, denominadas horizontes. Vale ressaltar que nem todo solo possui todos os horizontes bem definidos:
- Horizonte O: Camada orgânica superficial. Drenado, com cor escura.
- Horizonte A: Constituído, basicamente, de rocha alterada e húmus, sendo a região onde se fixa a maior parte das raízes e vivem organismos decompositores e detritívoros.
- Horizonte E (ou B): Camada mineral constituída de quantidade reduzida de matéria orgânica, acúmulo de compostos de ferro e minerais resistentes, como o quartzo. Pode ser atingido por raízes mais profundas.
- Horizonte C: Camada mineral pouco ou parcialmente alterada.
- Horizonte R: Rocha não alterada que deu origem ao solo.
Quanto à cor, essa varia de acordo com o material de origem, localização, organismos relacionados, conteúdo de matéria orgânica, dentre outros fatores. Solos ricos em matéria orgânica tendem a ser mais escuros, ao passo que solos bem drenados, por exemplo, tendem a tonalidades acinzentadas.
Partículas de solo são definidas de acordo com o tamanho relativo destas, sendo considerada argila partículas com diâmetro inferior a 0,005mm; silte as com diâmetro entre 0,005mm e 0,05mm; areia fina as com diâmetro entre 0,05mm e 0,42mm; areia média, entre 0,42mm e 2mm; areia grossa, entre 2mm e 4,8 mm e, finalmente, pedregulho, entre 4,8 e
76mm de diâmetro.
https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/e/horizintes.JPG
https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/2020/07/camadas-do-solo.jpg
Solstício
O solstício representa o posicionamento do Sol em seu limite máximo, isto é, o Sol estará em seu auge ao norte ou ao sul. Essa maior declinação do Sol em relação à Linha do Equador tem como consequência a maior iluminação de um dos hemisférios. Esse fenômeno ocorre em dois momentos do ano, em junho e em dezembro.
Equinócio
O equinócio representa o posicionamento médio do Sol em relação à Terra, isto é, nenhum dos hemisférios está inclinado em relação ao Sol, estando incindindo seus raios diretamente sobre a Linha do Equador, iluminando, então, igualmente os dois hemisférios. Esse fenômeno ocorre em dois momentos do ano, em março e em setembro.
A ocorrência do equinócio dá início à primavera e ao outono.
Vídeo sobre o tema:
https://www.youtube.com/watch?v=Qejc-mAObgw
O que é um bioma?
O bioma é formado por um grupo de espécimes que se adaptam às condições ecológicas de uma região.
Atualmente, o mais importante dos biomas brasileiros, a Amazônia é rica em espécies vegetais e animais. Ocorre em todos os estados da Região Norte, parte do Nordeste e Centro-Oeste. Ela se divide em 4 grupos de vegetação:
• Mata de igapó – ocorre em áreas inundadas pela água do rio, ou próximas das margens;
• Mata de várzea – espécie florestal de transição, que diferencia a mata de igapó e as árvores maiores da terra firme;
• Floresta de terra firme – está distante da ação das águas dos rios, e suas árvores alcançam até 60 metros de altura;
• Floresta semiúmida – está no limite da Amazônia e outros biomas.
No Brasil, a Floresta Amazônica já chegou a ocupar mais de 5 milhões de km². Hoje, com o processo de devastação, este número diminui rapidamente todos os dias.
Os Biomas são: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa.
• Mata de igapó – ocorre em áreas inundadas pela água do rio, ou próximas das margens;
• Mata de várzea – espécie florestal de transição, que diferencia a mata de igapó e as árvores maiores da terra firme;
• Floresta de terra firme – está distante da ação das águas dos rios, e suas árvores alcançam até 60 metros de altura;
• Floresta semiúmida – está no limite da Amazônia e outros biomas.